Múltipla escolha
Seu primeiro dilema é simples: você quer ser um menino ou uma menina? No instante seguinte à escolha, você é solto pelas ruas cobertas de neve da cidadezinha de Bowerstone, onde, junto com sua irmã Rose, sai à caça de moedas. Depois de salvar um filhote de cachorro e tocar uma caixinha de música, você e a irmã são “convocados” pelo misterioso Lord Lucien. Ele tira a vida de Rose e tenta matar você, mas não consegue. Dez anos depois, você é um adolescente com uma missão: vingar a morte de sua irmã. Sua jornada acontece em um mundo vasto, extremamente detalhado, com campos verdejantes, cidades alvoroçadas e cavernas (dungeons) mortais, com dezenas de missões até o confronto final com Lucien.
O cenário é o mundo de Albion, um dos elementos mais impressionantes de “Fable II”. As paisagens mudam constantemente, não apenas com a passagem da noite para o dia, mas também com as diferentes estações do ano. Você pode se comunicar com praticamente qualquer pessoa que encontra, e pode entrar em qualquer casa de Albion. Assim como em qualquer RPG, seu personagem evolui conforme você avança: os ataques ficam mais fortes, você aprende magias mais poderosas e pode comprar equipamentos melhores. Mas em “Fable II” as suas decisões também influenciam. Desconhecidos reagem de maneira diferente se você tiver uma má reputação, e se você for realmente “do mal” vai ganhar uma indecente doença de pele. Você também pode se casar, comprar uma casa e ter filhos, ou simplesmente ter relacionamentos com quantas pessoas puder seduzir – vale até dar presentes. Mas fique atento: doenças venéreas são uma ameaça real em “Fable II”.
O melhor amigo do homem
Mas o relacionamento mais importante em Albion vai ser com o cachorro que você resgatou no começo do jogo. Ele é uma das criaturas mais adoráveis já vistas em um game – um personagem secundário com mais personalidade que muitos heróis famosos por aí. A equipe de animação do estúdio Lionhead obviamente passou um bom tempo estudando o comportamento de cachorros, porque esse mascote se parece mesmo com a criatura da vida real. Ele é uma companhia sem igual, que sai por aí farejando tesouros, alertando sobre inimigos e ajudando na hora do “vamos ver”, quando alguma briga começa. Mas “Fable II” não tem uma história das mais originais. O roteiro parece, muitas vezes, ser apenas uma coletânea de elementos que você já viu em outros épicos do gênero fantasia – de “Mil e uma noites” até “O senhor dos anéis” e, quem sabe, “Harry Potter”. Mas as referências vão irritar na mesma proporção que vão satisfazer os seguidores de RPG – existe até uma referência esperta à “BioShock”, o grande game de aventura e ficção científica de 2007.
Um problema um pouco maior é o combate, simplificado demais: você aperta um botão para ataques de curto alcance (espadas, machados), outro para ataques de longo alcance (armas de fogo, flechas) e outro para magias. Da mesma forma, a maioria das “dungeons” são lineares demais para jogadores de RPG experientes. Mas o mundo de Albion é tão bonito, que você vai passar muito tempo simplesmente andando sem rumo, apenas “procurando a próxima missão”.
Apesar de tudo, eu fui realmente sugado pelo mundo de “Fable II”. O jogo não reinventa os RPGs, mas transforma o gênero em algo acessível aos novos jogadores, ao mesmo tempo em que oferece ação mais que suficiente para agradar o mais extremista dos aficcionados. É praticamente irresistível.
Seu primeiro dilema é simples: você quer ser um menino ou uma menina? No instante seguinte à escolha, você é solto pelas ruas cobertas de neve da cidadezinha de Bowerstone, onde, junto com sua irmã Rose, sai à caça de moedas. Depois de salvar um filhote de cachorro e tocar uma caixinha de música, você e a irmã são “convocados” pelo misterioso Lord Lucien. Ele tira a vida de Rose e tenta matar você, mas não consegue. Dez anos depois, você é um adolescente com uma missão: vingar a morte de sua irmã. Sua jornada acontece em um mundo vasto, extremamente detalhado, com campos verdejantes, cidades alvoroçadas e cavernas (dungeons) mortais, com dezenas de missões até o confronto final com Lucien.
O cenário é o mundo de Albion, um dos elementos mais impressionantes de “Fable II”. As paisagens mudam constantemente, não apenas com a passagem da noite para o dia, mas também com as diferentes estações do ano. Você pode se comunicar com praticamente qualquer pessoa que encontra, e pode entrar em qualquer casa de Albion. Assim como em qualquer RPG, seu personagem evolui conforme você avança: os ataques ficam mais fortes, você aprende magias mais poderosas e pode comprar equipamentos melhores. Mas em “Fable II” as suas decisões também influenciam. Desconhecidos reagem de maneira diferente se você tiver uma má reputação, e se você for realmente “do mal” vai ganhar uma indecente doença de pele. Você também pode se casar, comprar uma casa e ter filhos, ou simplesmente ter relacionamentos com quantas pessoas puder seduzir – vale até dar presentes. Mas fique atento: doenças venéreas são uma ameaça real em “Fable II”.
O melhor amigo do homem
Mas o relacionamento mais importante em Albion vai ser com o cachorro que você resgatou no começo do jogo. Ele é uma das criaturas mais adoráveis já vistas em um game – um personagem secundário com mais personalidade que muitos heróis famosos por aí. A equipe de animação do estúdio Lionhead obviamente passou um bom tempo estudando o comportamento de cachorros, porque esse mascote se parece mesmo com a criatura da vida real. Ele é uma companhia sem igual, que sai por aí farejando tesouros, alertando sobre inimigos e ajudando na hora do “vamos ver”, quando alguma briga começa. Mas “Fable II” não tem uma história das mais originais. O roteiro parece, muitas vezes, ser apenas uma coletânea de elementos que você já viu em outros épicos do gênero fantasia – de “Mil e uma noites” até “O senhor dos anéis” e, quem sabe, “Harry Potter”. Mas as referências vão irritar na mesma proporção que vão satisfazer os seguidores de RPG – existe até uma referência esperta à “BioShock”, o grande game de aventura e ficção científica de 2007.
Um problema um pouco maior é o combate, simplificado demais: você aperta um botão para ataques de curto alcance (espadas, machados), outro para ataques de longo alcance (armas de fogo, flechas) e outro para magias. Da mesma forma, a maioria das “dungeons” são lineares demais para jogadores de RPG experientes. Mas o mundo de Albion é tão bonito, que você vai passar muito tempo simplesmente andando sem rumo, apenas “procurando a próxima missão”.
Apesar de tudo, eu fui realmente sugado pelo mundo de “Fable II”. O jogo não reinventa os RPGs, mas transforma o gênero em algo acessível aos novos jogadores, ao mesmo tempo em que oferece ação mais que suficiente para agradar o mais extremista dos aficcionados. É praticamente irresistível.
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